O aperto de mão
- Clarisse Macedo
- 7 de jun. de 2022
- 2 min de leitura

Conheces o Ricardo Teixeira? Aquele careca karateca, guru do marketing digital?
Eu sou filha de empreendedor, também careca, mas pouco dado a exercício físico, homem de negócios daqueles à antiga que se pautavam pelo rigor e palavra.
Ética nos negócios!
Bastava um aperto de mão. Sabes como é?
Já há poucos assim!
Pois, eu nasci e cresci nesse meio de muita luta, persistência, adrenalina do combate negocial, muitas vitórias e KO’s técnicos.
Lembro-me de estar a construir uma campanha de marketing e andava entusiasmadíssima (porque sou muito idiota, tenho muitas ideias, sabes?) e decidi apresentar-lha.
Ele ouviu-me atentamente, com aqueles olhinhos de lince, a cofiar a sua barba, em análise duvidosa (mas, felizmente, no fundo dos seus olhos via sempre uma pontinha de orgulho) e no final, perguntei-lhe se concordava e o que achava.
Sabes o que ele me respondeu?
Algo muito inesperado, porque ele não era homem de grandes lamechices. Era curto e grosso e não andávamos aqui a brincar aos negócios! Conheces o género?
- Olha filha, ouvi-te atentamente e acho que percebi tudo. Mas, vou-te perguntar:
Gostas do que fizeste? Está-te a dar gozo? Então faz!
Fiquei atónita, pois, esperava a habitual crítica, o desmontar e refazer, a exigência e perfeccionismo habituais. Porque não estamos cá para perder.
Mas, não!
Afinal o meu pai também se movia por sentimentos, pelo gozo e alegria do trabalho, não só pelo dinheiro!
Por isso, voltando ao Ricardo Teixeira, gosto tanto da abordagem deste “Mestre”.
O Ricardo Teixeira transmite isso mesmo. Rigor e inteligência no negócio, mas, sem deslumbre e sempre com muito gozo, pica, adrenalina e sobretudo, foco no sucesso.
Inspira confiança!
É daquelas pessoas que podes acreditar no seu aperto de mão!
São estas pessoas que deves escolher para te rodearem, as que te incentivam, as que te acrescentam e que apostam em ti.
Caramba, como deve ser bom trabalhar com alguém assim!
Que saudades do meu pai!
Ah e já agora. Não penses que o meu pai tinha enlouquecido ou já estava velho e resignado.
Não, pá! A campanha estava mesmo boa! 😊
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